"Have you love enough..." grita Peter Franti e os Spearheads no mp3 legal, carregado do archive.org. Vejo os meus amigos no Hi5, onde lhes é permitido ainda dizer mais asneirada que eu neste estupido blog. Estudo ao mesmo tempo que trabalho em linux, enquanto faço mais um estupido trabalho de Analise e sintese de algoritmos. Desprezo os acentos por estar sem paciencia nenhuma para carregar no shift ou em qualquer outra tecla que nao adiante algo neste texto.
O que quer isto dizer?
Quer dizer que estou a perder a cabeça de vez... provavelmente, sim. Mas por outro lado nao ma lembra de a ter alguma vez encontrado. Nao faz sentido escrever algo com sentido. Faz sentido sermos nos proprios e todas essas tretas, faz sentido a globalizaçao, faz sentido o amor, faz sentido ser jovem, faz sentido a vontade que temos de nos exprimir, faz sentido a liberdade, faz sentido... faz sentido que leiam este texto? Será? Qual será o limite de palavras para nao se escrever nada? Se o nada for infinitamente grande, entao tambem seram as palavras que o descrevem, palavras extensas para ocupar mais espaço. Como tudo o resto o nada e feito de contrastes, ou seja, o nada e muito e o muito e pouco, escrevo bem quando escrevo mal, sinto me mal porque irei ficar bem, sinto me bem porque irei ficar mal. Mas que raio de conversa. Conversa? Mas qual conversa? Converso com quem? Com o meu Personal Computer? O meu PC?
A maior duvida ainda e se podera passar este texto, como mais um texto intelectual. Talvez ser lido na galeria "Zé dos Bois" por um cromo qualquer, que se veste como se vestiam nos anos setenta porque e diferente. Seras diferente? Achas que se te vestires assim, inves de te vestires como es, com a camisa que a tua mae te ofereceu nao ficas melhor, nao e por isso que iras impressionar mais gente, nao pelo que vestes nem pelo que ouves, fazes, les, ou mesmo pelo que es. Por e simplesmente iras impressionar alguem se calhar, alguma vez, acertares numa serie de acasos, felizes ou infelizes e esse alguem aperceber-se que e igual a ti, ou que tu es quem esse alguem sempre quis conhecer porque viu num filme ou ouviu numa musica que apareceu na MTV. Mas eu tambem ando a passar-me, escrevo como se alguem fosse ler isto para outra pessoa, como se alguem chegasse a esta linha, escrevo mesmo a pensar se alguem alguma vez chegar a esta linha ainda me leva a serio.
Estas a ler esta linha? Nao tens nada melhor a fazer do que ler o blog deste teu amigo, irmao, primo, sobrinho, conhecido, amigo acidental, colega? Fica sabendo que quem escreve aqui e doido, tem variadissimos problemas, sendo o principal deles que, todos os seus problemas, apenas sao problemas para ele, nimguem mais os ve, porque por e simplesmente nao existem.
Olha! O Peter Franti mudou de musica...
(fica a meio... provavelmente para sempre.)
quarta-feira, maio 10, 2006
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3 comentários:
estava a comentar este post. entusiasmei-me. acabei por fazer ctrl+c ctrl+v e adicionar um pouco de lirismo e fotojornalismo. mas de qq maneira e porque foi aqui que o meu post mais recente nasceu, aqui tem de estar a sua pegada. o sentido da vida.
a auto-interrogação e a insatisfação são o caminho certo. não te julgues diferente meu caro, antes o fosses. se calhar consegues aqui ser mais sincero e aberto que noutros sítios.
até porque se pode dizer merda à vontade, um gajo nunca acredita mto bem que alguém realmente entenda o que por aqui se escreve. até pk um gajo começa a escrever a pensar numa coisa e meio dispara pa outro lado.
o tramado é depois arranjar um título pa compor o ramalhete.
O que faz com que todos tenhamos um pouco de loucos é precisamente o facto de termos problemas que só nós entendemos.... há por aí muita gente com vontade de escrever tantas linhas que ninguém lê, como tu...mas olha que há sempre alguém para as ler... como eu!
não sei se é mofo
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