segunda-feira, março 27, 2006

Irónico...

  O Gaudí morreu atropelado por um eléctrico, quando chegou ao hospital confundiram-no com um sem-abrigo.

domingo, março 26, 2006

imaginação...

  Tantas teclas e tão pouca imaginação... entristece.
  Já deve haver psiquiatras especializados, nestes casos de necessidade de blogar.


sexta-feira, março 24, 2006

estudo...

  Teste de Engenharia de Software amanhã...
  Uma quantidade anormal de matéria para comer antes das nove da manhã de sábado...
  Muito sono...
  Pouca paciência...
  Mais imaginação que conhecimento...
  Muito para fazer...
  Pouco com que me divertir...
  Muito tempo, para o que não preciso de fazer...
  Pouco tempo, para o que tenho de fazer...
  Algumas propostas interessantes...
  Muitas negas desinteressantes...
  As dores que a faculdade faz...
  Muitas queixinhas para fazer...
... ai, ai, o que me vale é a Margarida Pinto aos ouvidos para acalmar.

terça-feira, março 21, 2006

luz...

  iluminem-me o caminho...
  porque eu não percebo nada disto!

segunda-feira, março 20, 2006

idealismos...

"we split an atom, we got all this computer technology, and we can't even get along?
what good is it, if we can't even comunicate and coexist peacefully?

all that advancement and all that technology means nothing... if we can't live in peace.

so the greatest technological advancement in the world is peace.

all computers and faxes and cell phones and stuff, it is great.. you know, but... it doesn't impress me like peace does."

espero que não cresça para perceber que isto são idealismos sem sentido...



Acordar no comboio...

sexta-feira, março 17, 2006

A fita da minha mana...

  Acabou de chegar às minhas mãos o meu inimigo até mais ou menos, Julho, Junho, a fita da minha irmã...
  Tenho de escrever algo interessante, de bom senso, lógico e que sou eu possa dizer... o problema não se fica por ai, mas sim pelo facto de não me puder arrepender daqui a cinquenta anos de ser tão parvo aos vinte e quatro.

Chuva...

Quem dita o nosso estado de espirito é a "menina do tempo" depois do telejornal...

terça-feira, março 14, 2006

matrioshka...

  Já nos vinte e quatro e ainda a uma velocidade vertiginosa.
  A cidade anda mais depressa, muito mais, é uma daquelas imagens que se vêem de vez em quando nos videoclips, desfocadas, escuras, onde apenas se identificam as luzes dos carros e sempre, sempre em fast foward. À mesma velocidade são tomadas decisões que levaram uma vida inteira a construir, baseadas em princípios e regras que muitas vezes... sempre, tentamos quebrar e nunca conseguimos, está no nosso código, no ADN. As decisões mais sólidas são tomadas para dentro, muitas vezes sem sequer pedirem o nosso consentimento, são tomadas por causa de uma acção rápida, um olhar, um toque, um pequeno movimento, uma palavra, um som e... todos os anos que nos levou a crescer, todas as regras que sentimos a desenvolverem-se connosco, todos os princípios com que nos educaram, todas as imagens que vimos, foram postas em causa para tomar uma nova decisão. Tudo isto, para mais uma vez cairmos no habitual erro, de não sair do standard, de voltar a fazer tudo o que os nossos pais, família, regras, princípios, ideais, sempre nos mostraram que iríamos fazer, para que todo esse conjunto de dogmas que não nos permitem ver o mundo com os olhos do companheiro do lado, volte a sair mais forte. Não se trata de mais uma frustração, nada disso, trata-se sim do obvio, daquilo que alguns se recusam a acreditar, não passamos de meras maquinas, sofremos pequenas mutações mas raramente algo que faça toda a diferença, talvez alguns saiam do espectro do seu próprio standard, Leonardo Da Vinci, Galileu, Pitágoras, figuras únicas que se destacaram por esta ou por outra razão, por terem arranjado maneira de espreitar o que diziam não fazer sentido, o impossível. O impossível que gostava de descobrir não diz respeito a números, nem desafia as leis que dizem ser da física, implica pessoas. Gostava de saber porque, embora não nos vistamos todos de cinzento, porque acabamos todos por nos vestir como os nossos pais por mais que o combatamos, porque somos iguais se todos nós dizemos que não é assim que queremos ficar, queremos mais, queremos melhor, queremos ver o que eles nunca viram porque sabemos o que é, só não percebemos como vamos ficar a ver o que os anos que vivemos não nos deixa.
  Mais um grupo de frase complicadas para problemas simples. É o delírio!



Sitios onde não se pensa nestas coisas...

sexta-feira, março 10, 2006

Vinte e quatro...

  Pois é... o inicio da minha vigésima quarta volta ao sol aproxima-se a uma velocidade vertiginosa (segundo a NASA a 29,78Km/H).
  O que tenho a dizer? Muita coisa. O que vou dizer? Quase nada. Nestes vinte e quatro anos vivi como qualquer outro jovem adulto da minha idade, entre a MTV e os que nos tentam impingir que dantes tudo era pior que hoje, claro, com excepção das maneiras e tradições, o pudor e educação, as grandes figuras e os revolucionários.
  A mim, tal como a muitos outros jovens adultos, tanto faz como tenha sido o passado, pois tal como os nossos pais, irmãos e mesmo futuros filhos, o mundo só começou a existir a partir do momento em que nascemos e a terra só se mexe onde nós estamos, tudo o resto é cenário. Claro que procuramos raízes, gostamos de saber de onde viemos e porque pensamos como pensamos se ninguém nos enfiou estas ideias estapafúrdias na cabeça, mas as peças nunca ligam muito bem. Por mais estranho que seja, a dificuldade em imaginar um mundo diferente do qual em que vivemos é grande.
  Com simples exercícios mentais conseguimos logo perceber isto (pelo menos eu consigo, portanto imagino que seja fácil), reparem em algo que fazem todos os dias com o maior desprezo e tentem imaginar como alguém se lembrou disso, veram que dificilmente se lembrariam de algo semelhante tendo em conta a época em que essa acção começou a ser realizada, calçar as meias é um dos meus exemplos favoritos, não sei quem foi o primeiro, mas não acredito que tenha feito sentido para todos ao mesmo tempo. É uma observação parva, mas realista, tentem se abstrair do quão disparatado é.
  Todos os dias acordo e há coisas que nunca deixei de ver, mas que no entanto para os meus pais e talvez até pessoas mais novas ainda é uma novidade. Aqui vão alguns exemplos, caixas Multibanco, televisão a cores, a Europa, relógios digitais e claro lojas que estão tão representadas em Portugal como em Nova York ou Paris, a lista não acaba por aqui (são as que me consegui lembrar em menos de um minuto). Para mim a mais flagrante é a caixa Multibanco, que é algo que não consigo imaginar não existir, mais ou menos como os Jackson 5 terem existido efectivamente e o Michael Jackson ser aquele miúdo pequeno, ou mesmo o Mário Soares ter sido novo em tempos, poupem-me!
  Seja como o for, a vida dos jovens adultos de 24 anos acredito que não se faça do passado (especialmente porque ainda houve pouco tempo para isso, embora haja muito boa gente que já tenha feito as coisas mais relevantes na sua vida com esta idade), mas do futuro (mas que frase inspiradora!).
  Especialmente em Portugal, quem tem a minha idade é o primeiro fruto de uma geração que começou a pensar com a Europa, para quem as fronteiras nunca fizeram muito sentido, pois o lógico é ligar todos os pontos de forma a que Portugal, América, China, Brasil, Rússia seja tudo uma questão de pontos geográficos mas não de distância. Tal como as gerações anteriores, iremos ser nós a mudar o mundo, pois o que nos permite pensar assim é a Europa, a educação, as oportunidades, os filmes, a publicidade, os cereais que como de manhã, o pingo doce, a mens health, a maxim, a surfportugal, a televisão, os jornais e toda aquela informação útil e fútil que se mistura na minha cabeça que nunca foi e provavelmente nunca irá ser filtrada.
  Em suma vinte e três F.U.B.A.R. years! Que venha mais um.



Hoje talvez sejam o dobro dos copos...

segunda-feira, março 06, 2006

Objectivo para o verão de 2006:
---------Apanhar aquele comboio...